domingo, 16 de dezembro de 2012

Mauro Barros Prejudicou os Professores e Demais Cidadãos de Ubatuba

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

O Centro de Professorado, que na realidade é um Teatro, é mais uma das comprovações inequívocas da corrupção da administração do nefasto e incompetente Eduardo de Souza Cesar, cujo mandato de prefeito de Ubatuba finalmente está em seus últimos e intermináveis dias. Corruptos não agem sozinhos e necessitam, principalmente, de omissos como José Mauro Pereira de Barros,  igualmente incompetente e em fim de mandato de vereador, cuja participação como candidato a vice prefeito acabou e destruiu qualquer chance de sucesso do candidato a prefeito Tato, nas eleições de 2012.

Em 21 de junho de 2010 enviei e-mail a UPPH - Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico, solicitando informações sobre a obra do Centro de Professorado localizada a menos de 300 metros de um patrimônio tombado - Sobrado do   Porto - Processo 00369/73, cujo tombamento foi efetuado pelo IPHAN em 03 de março de 1959. Em 19 de agosto de 2010 a UPPH me comunicou através do ofício UPPH/GT - 1124/2010 (acesse clicando aqui), afirmando que a obra em questão era irregular perante o Condephaat, por não ter existido aprovação do mesmo, sendo que a Municipalidade de Ubatuba, somente em 31 de março de 2010, já com a obra em estado adiantado de execução, protocolou solicitação de aprovação (vide processo 61540/10). Por fim salientaram que a Municipalidade havia se comprometido a paralisar a obra até que ocorresse a aprovação pelo Condephaat. É de conhecimento público que as obras continuaram e a afirmação de paralização da obra foi apenas mais umas das inúmeras mentiras do corrupto e imoral Eduardo de Souza Cesar.

Em 29 de julho de 2011 o vereador Mauro Barros me envia a íntegra do seguinte e-mail encaminhado ao Sr. José Saia Neto do IPHAN:

"Sr. José Saia Neto.
Gostaria de solicitar junto ao IPHAN a fiscalização da Obra do Centro do Professorado no Município de Ubatuba/SP. A referida obra está a poucos metros da igreja Matriz de Ubatuba, um dos poucos prédios históricos que restaram em nossa Cidade, descaracterizando por completo o local e impossibilitando a visualização deste nosso importante patrimônio histórico. Não sendo o bastante, a mesma encontra-se a menos de 300 metros de outros dois prédios com valor histórico no Município (Casarão do Porto e Antiga Câmara Municipal). Sabemos que hoje a prefeitura está desrespeitando o embargo da obra, determinado pelo IPHAN e CONDEPHAAT, e por esta razão solicitamos a vistoria em caráter de urgência.
 
Grato,
Mauro Barros
Vereador – Ubatuba/SP"

Em 01 de agosto de 2011 o vereador Mauro Barros vai pessoalmente a São Paulo e protocola denúncia no CONDEPHAAT, referente a continuidade da obra. Em 29 de agosto de 2011 o CONDEPHAAT, através do Ofício UPPH-444/2011, enviado a Prefeitura de Ubatuba aos cuidados de Eduardo de Souza Cesar, determina a paralização imediata da obra do Centro de Professorado. 

Estranhamente, repentinamente, o vereador Mauro Barros perdeu totalmente o interesse pela obra irregular do Centro de Professorado. Considerando que não conseguia mais ter qualquer contato com o vereador Mauro Barros, em meados de dezembro de 2011 fui pessoalmente ao CONDEPHAAT, na cidade de São Paulo, e após muito custo consegui que um funcionário me entregasse uma cópia do embargo. Retornando a Ubatuba vim a saber por fontes ligadas a Mauro Barros que o mesmo não tomaria qualquer atitude em relação ao Centro de Professorado por temer que suas atitudes pudessem prejudicá-lo junto aos professores.

É possível acreditar nas intenções e capacidade de um vereador, como Mauro Barros, que acha normal e natural o desvio de dinheiro da Educação para a construção de um Teatro? Ressalta-se que o contrato inicial previa um custo de R$ 3.399.607,50 (três milhões trezentos e noventa e nove mil seiscentos e sete reais e cinquenta centavos), sendo que há notícias que foram gastos muito mais do que esses valores.

Quais são os princípios éticos e morais de um vereador, como Mauro Barros, que apesar de ter certeza de uma ilegalidade e do desvio de dinheiro público, opta por se omitir, fingindo não ter conhecimento do embargo da obra e principalmente dando às costas  para a população no que se refere a obrigação de fiscalizar o Executivo?

Um vereador que age desta forma é capaz até mesmo de ultrapassar as barreiras da falta de caráter e da corrupção, em ações desonestas, como as de viajar em Cruzeiro para comemorar aniversário de casamento, faltar a sessão da Câmara e alegar que estava doente ou em busca de recursos para o município, no intuito de não ter  descontado de seus vencimentos os valores pela falta ao trabalho. Obviamente que essa hipótese é apenas, por ora, uma suposição, pois não posso crer que o vereador Mauro Barros  tenha chegado a um nível tão baixo.       

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